Sobrevivência
Agora
este governo vai atacar os vivos-mortos ou os mortos-vivos.
Faz
constar que abaixo dos €629 acumulados, não haverá penalizações e também diz
que na CGA o Estado paga 50
milhões em pensões de sobrevivência acima de 2.000€.
Parece que haverá uma taxa de 4%
sobre todas estas pensões... Faz constar este governo, que tanto estes
pensionistas, como os outros a quem também serão descontados retroactivamente,
10% das suas pensões acima dos 1.350 €, representam apenas 3 a 5% do universo
dos pensionistas.
Estas
duas iniquidades, pretende o governo, estão justificadas porque apenas atingem
minorias. Não interessa quem esteja acima ou abaixo de 2.000€. Trata-se de um
roubo, uma expropriação a carreiras contributivas de vidas de trabalho e de uma
quebra do princípio da confiança cidadão/Estado.
Este
governo já ensaiou o conflito social novos/velhos, agora ensaia um conflito
social pobres/remediados. Mas tem cagaço para enfrentar a banca ou a EDP ... Aqui há colaboração de classe...
Cortar
numa acumulação de pensões acima de 629 € é um corte cego. As nossas instituições estatísticas não têm
uma grelha de análise sociológica capaz de determinar que camadas sociais serão
atingidas por esta anunciada medida.
Quem
vive abaixo dos 419 €? Quem ganha 485 €? Qual o rendimento de um pensionista
necessário à subsistência mínima do seu agregado familiar com filhos desempregados
e netos a sustentar? 629 €? Quantos agregados familiares vivem nesta situação?
Na
generalidade, estas propostas governamentais atingem alguns estratos sociais
das classes médias e aproximam-nos dos níveis de pobreza. E são
inconstitucionais.
Trata-se
de empobrecer quem trabalha ou trabalhou e enriquecer o capital.
Mata,
mata !
1 comentário:
Como os políticos se alimentam na "CANTINA DOS POBREZINHOS DOS ANJOS" não têm gorduras. É por isso que não há cortes onde, na realidade, eles devem/deviam/deverão existir
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