terça-feira, 6 de novembro de 2012


Orçamento e Forças Armadas

É preciso suspender a democracia para lutar contra as corporações, diz Ferreira Leite. As Forças Armadas (FA) têm uma dotação orçamental superior à Educação e se há racionamento na Saúde porque não tem de haver reestruturação nas FA e redução na dotação orçamental?
A maior percentagem do Orçamento de Estado (OE) tem de ir para a Marinha, depois a Força Aérea e finalmente o Exército. Portugal não precisa de tanto general e subalternos e sobretudo tem de acabar com as intervenções no Kosovo e Afeganistão que custam 53 milhões € ano. Basta uma oficina da manutenção, tal como basta um hospital militar para os três ramos, como quer o ministro. A maior percentagem do OE tem de ir para a Marinha. Vigilância da costa, vedetas rápidas e patrulheiros. Naufrágios e contrabando. Um navio oceânico para investigação. Na Força Aérea, aviões patrulheiros e helicópteros de larga autonomia para colaborarem operacionalmente com a Marinha na zona exclusiva. Comando dos helicópteros no combate aos incêndios.
Portugal não tem marinha mercante comercial. A Soponata acabou. Não temos armadores comerciais e propor hoje que o Estado intervenha na construção de um petroleiro numa parceria com privados, na actual conjuntura, é uma miragem. A GALP faz o quê? Quanto custa o aluguer dos petroleiros que acostam a Sines?
Sou um simples cidadão e não uso fato cinzento. Aguardo por decisões claras no OE sobre as FA.

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