Da Solidariedade
Leio no Jornal de Notícias, de 25 DEZ, que os portugueses estão menos solidários neste Natal. Andam por aqui contrastes sociais. Se as classes médias foram atacadas nos seus rendimentos como poderia haver maior solidariedade e algum sacrifício perante os mais desfavorecidos?
Pergunto, que portugueses faltaram à solidariedade? Os empresários que clamam por 60 horas de trabalho, 460€ de salário mínimo e fins de alguns feriados? E a nossa santa família?
Escreve o padre Melícias no «Flash», de 25 DEZ/JN, que a «crise pulveriza a solidariedade». A solidariedade de quem, senhor padre? Da banca e seguros que ganham milhões? Dos seus accionistas e administradores? O senhor Vítor Constâncio e os gestores do Banco de Portugal (BdP) promovem, ajudam ou criam que instituições culturais ou socialmente solidárias? Não conheço e gostava de conhecer, porque só conheço os pareceres económicos e financeiros do BdP.. E o senhor padre Melícias consegue mostrar que contribuições esta gente milionária deu para as Instituições Sociais (IPSS), por exemplo? Estes senhores, de ordenados e prémios milionários, quantas fundações já criaram? Claro que não esqueço Champalimaud, na Ciência, nem Elísio Alexandre Soares dos Santos do grupo Jerónimo Martins ou a Fundação de Luís Figo. E quantos mais?... Os nossos Mecenas, perante as suas fortunas, são poucos, muito poucos.
Senhor padre Melícias: o que acontece em Portugal é que muitos dos nossos gestores/ administradores de empresas, independentemente da crise, ganham o que muitas vezes não merecem e nem sequer são socialmente solidários.
Leio no Jornal de Notícias, de 25 DEZ, que os portugueses estão menos solidários neste Natal. Andam por aqui contrastes sociais. Se as classes médias foram atacadas nos seus rendimentos como poderia haver maior solidariedade e algum sacrifício perante os mais desfavorecidos?
Pergunto, que portugueses faltaram à solidariedade? Os empresários que clamam por 60 horas de trabalho, 460€ de salário mínimo e fins de alguns feriados? E a nossa santa família?
Escreve o padre Melícias no «Flash», de 25 DEZ/JN, que a «crise pulveriza a solidariedade». A solidariedade de quem, senhor padre? Da banca e seguros que ganham milhões? Dos seus accionistas e administradores? O senhor Vítor Constâncio e os gestores do Banco de Portugal (BdP) promovem, ajudam ou criam que instituições culturais ou socialmente solidárias? Não conheço e gostava de conhecer, porque só conheço os pareceres económicos e financeiros do BdP.. E o senhor padre Melícias consegue mostrar que contribuições esta gente milionária deu para as Instituições Sociais (IPSS), por exemplo? Estes senhores, de ordenados e prémios milionários, quantas fundações já criaram? Claro que não esqueço Champalimaud, na Ciência, nem Elísio Alexandre Soares dos Santos do grupo Jerónimo Martins ou a Fundação de Luís Figo. E quantos mais?... Os nossos Mecenas, perante as suas fortunas, são poucos, muito poucos.
Senhor padre Melícias: o que acontece em Portugal é que muitos dos nossos gestores/ administradores de empresas, independentemente da crise, ganham o que muitas vezes não merecem e nem sequer são socialmente solidários.
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