sábado, 16 de fevereiro de 2008

Não há mais velas por Timor

Está o Presidente da República de Timor, Ramos Horta, a viver em coma induzido num hospital australiano. Lamenta-se, mas não se compreendem as circunstâncias.
O senhor Presidente Ramos Horta contrariou o mandado de prisão sobre Reinado, o bandido, emitido por um juiz português com delegação internacional. O senhor Ramos Horta acusou este juiz e outros juizes portugueses, a quem o Estado de Timor não pagava a tempo e horas, de interferência nas instituições de um Estado Soberano, nomeadamente na Presidência e Governo, e acusou este Poder Judicial de resquícios de exercício de poderes neocoloniais. O senhor Ramos Horta não admitia um Poder Judicial independente. Porquê? Por trazer a tradição jurisdicional portuguesa de separação dos Poderes? Quer-se um Poder Judicial subordinado ao político? Aí está o resultado.
O senhor Reinado andou sempre à solta por Timor. Fugia daqui e ia para acolá, até que chegou a Dili para ser aquartelado a mando de Ramos Horta, segundo consta. O que sabia Reinado dos «movimentos populares e militares» que levaram à perda do Poder Político da FRETILIN? O que sabe, ainda hoje, Salsinha, que anda a monte?
Nestes contratos escusos, o que terá mudado para se dar o ataque conjugado a Ramos Horta e Xanana?

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