segunda-feira, 23 de julho de 2007

O patronato de Portugal

Este patronato continua salazarento. Esta gente nunca investiu na qualificação do trabalho e nunca instalou a democracia nas relações de trabalho. A sua formação intelectual nunca foi democrática, mas sim autocrática. Perante a sua incapacidade de gestão, quer agora o despedimento individual por motivos políticos e ideológicos e a consequente alteração do art.º 53º da Constituição para aumentar a flexibilidade do mercado de trabalho, a produtividade... E quer mais limitações ao direito de greve... Não conheço empresários/empresas estrangeiras que invoquem a tão proclamada rigidez do nosso mercado de trabalho para não investirem em Portugal. Claro que há tenda beduína, que vale para todos, mas a exigência de um investimento externo sério situa-se nos altos impostos cobrados, na burocracia paralisante e na falta de mão-de-obra qualificada. Não conheço qualquer investimento externo que tenha desistido por não estarem reunidas em Portugal condições laborais que permitam o despedimento individual por razões políticas e ideológicas.
Quanto ao nosso patronato... Houve dinossauros carnívoros, mas extinguiram-se...

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