De dieta em dieta até à anorexia
Este governo e a Troika mais o senhor Borges pretendem impor à maioria dos trabalhadores o máximo de exploração com o mínimo de sobrevivência.
Em 14 de Junho realiza-se uma conferência na Fundação Calouste Gulbenkian sobre alimentação e economia, integrada no ciclo O Futuro da Alimentação: ambiente, saúde e economia.
Pergunto aos oradores Francisco Avillez e Filo mena Duarte do ISA /UTL : em Portugal o limiar da pobreza é de 434€, o salário mínimo 485€ e há muitas pensões de 310€. Quantas calorias/dia serão necessárias para alimentar um pobre que não trabalha, um pensionista que também não e um trabalhador que trabalha? Qual terá de ser a dieta de uma operária têxtil ou de um trabalhador da construção civil para que se mantenha operacional com um salário de 485€ e quantas calorias necessárias? Mais vale ser pobre e não trabalhar com 434€ da Segurança Social do que trabalhar com salário mínimo de 485€ ilíquidos. Os portugueses têm de ser todos pobres e obrigados a trabalhar.
A estes conferencistas pedia que me comparassem as necessidades nutricionais de sobrevivência mínima com os rendimentos de certos estratos sociais.
«Comer bem por pouco dinheiro» como diz a DECO ou regresso ao passado?
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