Para a história de Alcácer
Não sei se a Câmara tem este documento. Se tem, ainda bem, se não tem junto se transcreve...
Caravelas de Alcácer
«Eu El-Rei faço saber aos que este Alvará virem, que havendo respeito ao que pela petição atraz escripta me enviaram dizer os Mestres das Caravellas da Villa de Alcacer do Sal, pedindo-me lhes concedesse Provisão para que a carregação do pão que da dita Villa vem para esta cidade de Lisboa se reparta pelas duas Caravellas, e se não dê a embarcações de Fóra.
E visto as causas que allegam, e informações que se houve pelo Licenciado António de Faria e Macedo, Juiz de Fóra da mesma Villa de Alcácer, que ouvio ao Recebedor della-hei por bem e me praz que daqui em diante se reparta pelas ditas Caravellas o pão que da dita Villa vem para esta Cidade; a qual repartição se fará igualmente, e se não dará a embarcações de fóra da dita Villa de Alcacer, visto constar pela dita informação que os supplicantes me servem com pontualidade, levando de ordinário em suas Caravellas a artilharia, polvora e munições, e mais petrechos para as Náos da Índia, e trigo para os Fornos de Val de Zebro-e isto na forma que elles pedem na mesma petição.
Pelo que mando às Justiças, Officiaes e pessoas a que o conhecimento disto pertencer que cumpram e guardem este Alvará, como se nelle contem, e se trasladará onde fõr necessário para todo o tempo constar que assim o hei por bem-e valerá, posto que seu effeito haja de durar mais de um anno, sem embargo da Ordenação do livro 2.º título 40 em contrário.
Manuel do Couto o fez, em Lisboa, a 14 de Agosto de 1646. Jacinto Fagundes Bezerra o fez escrever.--REI»
Em Collecção Chronologica da Legislação Portugueza
José Justino de Andrade e Silva
1640-1647, pág.322
Investigação
Não sei se a Câmara tem este documento. Se tem, ainda bem, se não tem junto se transcreve...
Caravelas de Alcácer
«Eu El-Rei faço saber aos que este Alvará virem, que havendo respeito ao que pela petição atraz escripta me enviaram dizer os Mestres das Caravellas da Villa de Alcacer do Sal, pedindo-me lhes concedesse Provisão para que a carregação do pão que da dita Villa vem para esta cidade de Lisboa se reparta pelas duas Caravellas, e se não dê a embarcações de Fóra.
E visto as causas que allegam, e informações que se houve pelo Licenciado António de Faria e Macedo, Juiz de Fóra da mesma Villa de Alcácer, que ouvio ao Recebedor della-hei por bem e me praz que daqui em diante se reparta pelas ditas Caravellas o pão que da dita Villa vem para esta Cidade; a qual repartição se fará igualmente, e se não dará a embarcações de fóra da dita Villa de Alcacer, visto constar pela dita informação que os supplicantes me servem com pontualidade, levando de ordinário em suas Caravellas a artilharia, polvora e munições, e mais petrechos para as Náos da Índia, e trigo para os Fornos de Val de Zebro-e isto na forma que elles pedem na mesma petição.
Pelo que mando às Justiças, Officiaes e pessoas a que o conhecimento disto pertencer que cumpram e guardem este Alvará, como se nelle contem, e se trasladará onde fõr necessário para todo o tempo constar que assim o hei por bem-e valerá, posto que seu effeito haja de durar mais de um anno, sem embargo da Ordenação do livro 2.º título 40 em contrário.
Manuel do Couto o fez, em Lisboa, a 14 de Agosto de 1646. Jacinto Fagundes Bezerra o fez escrever.--REI»
Em Collecção Chronologica da Legislação Portugueza
José Justino de Andrade e Silva
1640-1647, pág.322
Investigação
Ver o que consta nos arquivos da Câmara de Alcácer. Reuniões das assembleias municipais… Tratar do pão para Lisboa e dos fornos do Vale de Zebro…As câmaras ribeirinhas das lezírias têm muito a dizer e a fazer…
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