sexta-feira, 23 de julho de 2010

A «boyada»

Valter Lemos, sec. de Estado de Emprego e Formação Profissional foi acusado por Agostinho Branquinho (PSD) de ter influenciado a nomeação do inspector de Educação, Manuel Joaquim Ramos para delegado da Região Norte do Instituto do Emprego através do seu Conselho Directivo. O ministro da Agricultura, António Serrano nomeou Coelho de Sousa, seu colega no Dep. de Gestão da U. Évora para presidente da Companhia das Lezírias em substituição de Vítor Barros por divergências de procedimentos na Fundação Alter Real. Mas o melhor está na nomeação do apagado e desempregado político José Apolinário para director-geral das pescas! Li no Expresso a crónica de H.Monteiro e não acredito. O maior atentado à carreira, independência, competência e dignidade da função pública está aqui, na sua governamentalização. Noutros tempos, até nos tempos de Salazar, exigia-se um sério currículo profissional e um doutoramento para se chegar a director-geral. Hoje José Apolinário, cedo matriculado na Juventude Socialista, ex-secretário das Pescas, sem nada perceber de Pesca, é nomeado director-geral das Pescas com o afastamento dos cargos de dois conceituados técnicos de carreira das Pescas, Eurico Monteiro e Rui Ribeiro do Rosário.
Sócrates é um primeiro-ministro determinado, mas no seu governo impera a confusão e o compadrio.
Mas que partido se preocupa com a devolução da dignidade e independência ao cargo de director-geral?

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