sexta-feira, 27 de novembro de 2009

E lá fugiu o padre Rui

O Portugal em Directo, de Dina Aguiar, relatou-me a fuga do padre Rui Pereira, de 26 anos, apaixonado pela sua empregada/secretária Fátima Silva, contratada há dois meses para a residência paroquial. Mas conta-se que o jovem padre já visitava e jantava na casa da família adoptiva de Fátima... Li no DN e Correio da Manhã, que o apaixonado padre informou o seu bispo da sua intenção, aguardou que Fátima fizesse os 18 anos e só depois a pediu em casamento à sua família adoptiva, que, impressionada, o recusou. E lá fugiram os dois amantes pelo lusco-fusco do dia 16 de Novembro... Dina Aguiar, muito embora haja dois filmes sobre o Crime do Padre Amaro de Eça de Queirós (Coelho da Silva, 2005 e Joaquim Leitão 1997), este estilo de fuga não é queirosiano, mas sim camiliano e nenhuma televisão ainda o apanhou... E lá fugiu o padre Rui com a sua querida Fátima. E assim perderam as freguesias de Carvalho e Borba da Montanha, do concelho de Celorico de Basto, o seu padre pregador de eleição, organista exímio e maestro dos coros das suas paróquias. E, nas circunstâncias, dizem os seus paroquianos, mais ou menos estupefactos: «Não ter padre é mau para a terra»,«a quem me vou confessar?», «os padres também têm as suas horas do diabo» e diz outro «não se pode pôr lume à beira da estopa», «elas metem-se-lhes por eles adentro». Também o padre anterior, foi expulso pelo bispo de Braga por se ter envolvido com uma mulher, diz Manuel Teixeira, e remata Tânia Carvalho, perante tanta evidência, «as mulheres aqui são pequeninas, mas boas como a sardinha».
Com as horas do Diabo, que são as horas do Amor o que há-de fazer o Santo Padre?

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