quinta-feira, 28 de maio de 2009

Portugal por um canudo

Diz a história económica, que Portugal sempre foi um trampolim mercantil, sem nunca ter conseguido ser o centro da distribuição/comercialização das mercadorias para o Norte da Europa. Mas os nossos reis sempre estiveram atentos às invasões, piratarias e tráficos ilegais e por isso fortificaram a entrada do Tejo e tinham uma esquadra costeira de vigilância naval.
Estou no século XVI e hoje no século XXI, em que vivo não percebo nada disto. Bem sei que, por ali, nos cais ribeirinhos do XVI, havia tráfico de especiarias...
Leio no DN que os radares de vigilância costeira estão avariados, que a montagem desta coisa se arrasta desde 2004 para gáudio dos contrabandistas e que a possível detecção do desembarque por binóculo não dá tempo para as forças policiais de fronteira, a Guarda Fiscal, a GNR, a Judiciária. actuarem. É tudo feito a binóculo a 40 KM. E é uma bagunçada. Os contrabandistas têm lanchas mais rápidas que as nossas. E é um regabofe. Portugal e Guiné-Bissau são hoje dois porta-aviões para a entrada de droga na Europa. Senhores Rui Pereira e José Magalhães: - Os senhores também vêem Portugal por um canudo?

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