Haja decência visual no atendimento público!
A senhora Anabela Pedroso, directora da Loja do Cidadão de Faro, estabeleceu umas normas de apresentação dos funcionários/funcionárias desta delegação. Numa demonstração de sexismo discriminatório, a Comunicação Social só referiu as normas a cumprir pelas funcionárias. Quanto às jovens e senhoras funcionárias, soube-se que não podem usar decotes profundos que mostrem os mamilos, blusas curtas que mostrem o umbigo, ou saia tão curta que possa mostrar qualquer outra coisa para além de uma boa perna... Entende a senhora Anabela que esta apresentação pode esbugalhar de tal modo os olhos e os sentimentos do cidadão que este fica paralisado e impedido de preencher quaisquer papéis, o que atrasa o atendimento público. Há também o cheiro. Recomenda-se o bom hálito e «Rexina» nos sovacos...
Não conheço esta senhora e, como tal, não sei se frequentou o Colégio de Odivelas ou o Liceu Filipa de Lencastre das saudosas professoras e directoras Guardiolas, agentes da Mocidade Portuguesa Feminina. Também no meu tempo, as professoras não podiam usar calças, nem ter as unhas pintadas e eu não podia fazer exames escritos ou orais em manga curta. Tinha de usar bata. Achei! É a bata. A senhora Anabela Pedroso quer uma espécie de bata, um vestuário que se adapte à situação e às circunstâncias de atendimento das funcionárias ao balcão, que não dos funcionários...Compreendo porque sou uma pessoa compreensiva... E sendo assim, proponho à senhora Anabela Pedroso um concurso público entre os nossos estilistas e uma passagem de modelos das mais atraentes funcionárias de Faro para a eleição da indumentária-modelo da Loja do Cidadão de Faro. Claro que a vestimenta terá de ser paga pela Loja do Cidadão de Faro... Mas tenha esperanças senhora Anabela... Pode ser que a «passerelle» seja um sucesso e o senhor ministro da tutela lhe reconheça o mérito!
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