Volta meu querido!
A proposta de voluntariado feita aos professores aposentados pelo senhor Valter Lemos, sec. Estado do Ministério da Educação (ME), mostra bem o que pode parir um burrocrata supostamente iluminado do ME. Em 2008, aposentaram-se 5.100 professores, dos quais, dois mil com penalizações por reformas antecipadas. O professorado em geral, e estes professores, em particular, sentiram-se enxovalhados pela política do ME e por declarações da ministra, tais como, «perdi os professores mas ganhei a opinião pública». E virou o Miguel, o Marcelino, a Câncio e outros... Estes professores, penalizados nas suas reformas, saíram fartos e cansados, física, mental e moralmente e em ruptura com as reformas do ME. Vem agora Valter Lemos propor que estes professores voltem em regime de voluntariado a prestar serviço nas escolas!
Esta proposta é imoral na situação de crise global que se vive, e, em particular, no professorado. É preciso criar emprego, poder de compra e estabilidade profissional. Os professores reformados não são traidores aos seus colegas de classe, nem lhes querem tirar o seu trabalho. Nesta proposta há actividades escolares que têm de ser exercidas pelos actuais professores titulares com redução do seu horário lectivo ou alargadas aos professores contratados para que completem o seu horário de trabalho.
O Conselho de Escolas na sua próxima reunião e no seu parecer tem de ser deontologicamente severo perante esta proposta de Valter Lemos.
A proposta de voluntariado feita aos professores aposentados pelo senhor Valter Lemos, sec. Estado do Ministério da Educação (ME), mostra bem o que pode parir um burrocrata supostamente iluminado do ME. Em 2008, aposentaram-se 5.100 professores, dos quais, dois mil com penalizações por reformas antecipadas. O professorado em geral, e estes professores, em particular, sentiram-se enxovalhados pela política do ME e por declarações da ministra, tais como, «perdi os professores mas ganhei a opinião pública». E virou o Miguel, o Marcelino, a Câncio e outros... Estes professores, penalizados nas suas reformas, saíram fartos e cansados, física, mental e moralmente e em ruptura com as reformas do ME. Vem agora Valter Lemos propor que estes professores voltem em regime de voluntariado a prestar serviço nas escolas!
Esta proposta é imoral na situação de crise global que se vive, e, em particular, no professorado. É preciso criar emprego, poder de compra e estabilidade profissional. Os professores reformados não são traidores aos seus colegas de classe, nem lhes querem tirar o seu trabalho. Nesta proposta há actividades escolares que têm de ser exercidas pelos actuais professores titulares com redução do seu horário lectivo ou alargadas aos professores contratados para que completem o seu horário de trabalho.
O Conselho de Escolas na sua próxima reunião e no seu parecer tem de ser deontologicamente severo perante esta proposta de Valter Lemos.
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