quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Um novo paradigma de desenvolvimento

Os economistas de carteira só conseguem propor para a saída da crise o trabalho precário e o salário baixo. Mais vale isto, que o desemprego, dizem. Querem o trabalho chinês em Portugal. Se não houver aumento do poder de compra de quem trabalha, quem compra o quê? Estes economistas, um estrato de gente dominante / dominada / contratada, mas comentadora na nossa Comunicação Social foi formada em universidades de algibeira e na sebentácia neoliberal. De Marx nada leram, nem sequer em má sebenta. Hoje são incapazes de propor, de articular as componentes produtivas que introduzam em Portugal um novo sistema produtivo com base em novos produtos/mercadorias de maior valor acrescentado, tanto para o mercado externo como para o interno. Mas esta alteração estratégica só se pode fazer com formação de mão-de-obra especializada e altos salários. Trata-se de uma alteração do paradigma do nosso crescimento e desenvolvimento económico e social que com estes economistas e dirigentes de algibeira não nos leva a lado nenhum.

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