O jogo do rapa
Rapa, tira, põe e...deixa
A tão falada medida Robin tem um efeito económico e social muito reduzido ao eliminar/reduzir as benesses dos altos rendimentos colectáveis.
A taxa de 42% IRS incide sobre rendimentos acima de €62.546 e abrange cerca de 30.659 agregados familiares, € 4.300/mês e 0,71% dos 4,3 milhões de contribuintes efectivos. Se incluirmos os agregados familiares com €50 mil /ano, c. de €3.500/mês teremos 300mil agregados/contribuintes, 7,5% dos contribuintes totais. Trata-se de uma classe média alta, de quadros qualificados que vivem do trabalho por conta de outrém e em que o rendimento disponível é investido em bens de consumo mais ou menos duradouros... Não se conhecem cálculos sobre o montante financeiro que a eliminação destas benesses transferirá para as «classes médias».
As chamadas classes médias estarão incluídas no escalão 34%IRS, entre €17.834 e €41.021, um largo escalão, que varia entre € 1.270 a 2.800/mês, cerca de 3 mil milhões de impostos cobrados e 41% do IRS liquidado.
O rapa tira aos contribuintes acima dos 34% e dos 42% e põe o quê e a quem no escalão das classes médias? E, em particular, nos rendimentos de € 2.300/2.800?
Não há qualquer repartição significativa do rendimento fiscal das classes médias altas com efeitos económicos e sociais nos rendimentos disponíveis das classes médias. Trata-se, politicamente, da procura de um efeito demonstrativo / demagógico, que só vem complicar a administração fiscal, cada vez mais uma mula que só carrega nos alforges decretos e despachos.
Haveria que propor uma redução dos escalões. Haveria que propor e tomar outras medidas, tais como um maior imposto sobre as mais - valias, ou um registo de rendimentos de capitais antes das transferências para os paraísos...
Mas aqui o rapa deixa, tal como põe na banca...
Rapa, tira, põe e deixa.
Rapa, tira, põe e...deixa
A tão falada medida Robin tem um efeito económico e social muito reduzido ao eliminar/reduzir as benesses dos altos rendimentos colectáveis.
A taxa de 42% IRS incide sobre rendimentos acima de €62.546 e abrange cerca de 30.659 agregados familiares, € 4.300/mês e 0,71% dos 4,3 milhões de contribuintes efectivos. Se incluirmos os agregados familiares com €50 mil /ano, c. de €3.500/mês teremos 300mil agregados/contribuintes, 7,5% dos contribuintes totais. Trata-se de uma classe média alta, de quadros qualificados que vivem do trabalho por conta de outrém e em que o rendimento disponível é investido em bens de consumo mais ou menos duradouros... Não se conhecem cálculos sobre o montante financeiro que a eliminação destas benesses transferirá para as «classes médias».
As chamadas classes médias estarão incluídas no escalão 34%IRS, entre €17.834 e €41.021, um largo escalão, que varia entre € 1.270 a 2.800/mês, cerca de 3 mil milhões de impostos cobrados e 41% do IRS liquidado.
O rapa tira aos contribuintes acima dos 34% e dos 42% e põe o quê e a quem no escalão das classes médias? E, em particular, nos rendimentos de € 2.300/2.800?
Não há qualquer repartição significativa do rendimento fiscal das classes médias altas com efeitos económicos e sociais nos rendimentos disponíveis das classes médias. Trata-se, politicamente, da procura de um efeito demonstrativo / demagógico, que só vem complicar a administração fiscal, cada vez mais uma mula que só carrega nos alforges decretos e despachos.
Haveria que propor uma redução dos escalões. Haveria que propor e tomar outras medidas, tais como um maior imposto sobre as mais - valias, ou um registo de rendimentos de capitais antes das transferências para os paraísos...
Mas aqui o rapa deixa, tal como põe na banca...
Rapa, tira, põe e deixa.
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