Olhe que não, «sorjona» Fernanda Câncio
Gostei muito da sua mensagem subliminar, editada na sua crónica de 12 DEZ no Diário de Notícias «Olhem que não, stôres». Lembra Álvaro Cunhal, e insinua que o Nogueira é um comuna malvado, que conduz centenas de milhares de professores às ruas e a greves nunca vistas. Escrevia Câncio em crónica: E dos miúdos senhor? Tratem os professores das criancinhas e limpem-lhes o rabinho, digo eu, coisa que os educadores de infância sempre fizeram...E dos miúdos senhor, quem trata deles? Os seus professores, claro, e os seus pais desde que os seus patrões lhes dêem horas para irem à escola. Esta coisa do «Olhe que não», é velha e serôdia e já não dá para nada nos tempos que passam pelos nossos tempos. Os professores são todos «comunas» e os sindicatos são controlados por quem? Continuando a ler a crónica da «sorjorna» diria que para a «sorjona» as estatísticas limpam mais branco, ou não? Quando Portugal apresenta a nível europeu as estatísticas mais miseráveis em termos sociais, a senhora Câncio vem-nos dizer que os nossos professores estão bem, mas bem podiam estar piores, de acordo com as estatísticas europeias! Deviam trabalhar mais. Quanto pior, melhor. O mesmo dirá a senhora Câncio quanto ao Código de Trabalho: em cima deles, quanto mais trabalho precário melhor! A minha política é o trabalho. E viva Salazar!
A «sorjona» Câncio, que escreve crónicas para o DN e faz reportagens para as TV’S devia convidar professores da Finlândia, Inglaterra, Bélgica e Holanda, fixar-lhes residência em Lisboa e pô-los a dar aulas em escolas de Camarate, Vialonga ou Costa da Caparica com vinte e oito alunos por turma nos sétimos e oitavos anos, ida e volta para Lisboa, todos os dias. Ou pô-los com residência em Barcelos e colocá-los por concurso na Fuzeta /Algarve a pagar gasolina e habitação às suas custas, só para se manterem na carreira. Seria interessante a publicação de entrevistas ou um relatório de estágio destes professores estrangeiros/convidados em Portugal, o que também deveria ser promovido pelos nossos sindicatos.
A «sorjona» Câncio não conhece a vida quotidiana e a realidade profissional dos professores portugueses. Dos seus gastos e desgastes. Meta-se a caminho pelos nossos caminhos e, enquanto o faz, reflicta e cale-se! Publique depois, qualquer coisa de jeito!
Gostei muito da sua mensagem subliminar, editada na sua crónica de 12 DEZ no Diário de Notícias «Olhem que não, stôres». Lembra Álvaro Cunhal, e insinua que o Nogueira é um comuna malvado, que conduz centenas de milhares de professores às ruas e a greves nunca vistas. Escrevia Câncio em crónica: E dos miúdos senhor? Tratem os professores das criancinhas e limpem-lhes o rabinho, digo eu, coisa que os educadores de infância sempre fizeram...E dos miúdos senhor, quem trata deles? Os seus professores, claro, e os seus pais desde que os seus patrões lhes dêem horas para irem à escola. Esta coisa do «Olhe que não», é velha e serôdia e já não dá para nada nos tempos que passam pelos nossos tempos. Os professores são todos «comunas» e os sindicatos são controlados por quem? Continuando a ler a crónica da «sorjorna» diria que para a «sorjona» as estatísticas limpam mais branco, ou não? Quando Portugal apresenta a nível europeu as estatísticas mais miseráveis em termos sociais, a senhora Câncio vem-nos dizer que os nossos professores estão bem, mas bem podiam estar piores, de acordo com as estatísticas europeias! Deviam trabalhar mais. Quanto pior, melhor. O mesmo dirá a senhora Câncio quanto ao Código de Trabalho: em cima deles, quanto mais trabalho precário melhor! A minha política é o trabalho. E viva Salazar!
A «sorjona» Câncio, que escreve crónicas para o DN e faz reportagens para as TV’S devia convidar professores da Finlândia, Inglaterra, Bélgica e Holanda, fixar-lhes residência em Lisboa e pô-los a dar aulas em escolas de Camarate, Vialonga ou Costa da Caparica com vinte e oito alunos por turma nos sétimos e oitavos anos, ida e volta para Lisboa, todos os dias. Ou pô-los com residência em Barcelos e colocá-los por concurso na Fuzeta /Algarve a pagar gasolina e habitação às suas custas, só para se manterem na carreira. Seria interessante a publicação de entrevistas ou um relatório de estágio destes professores estrangeiros/convidados em Portugal, o que também deveria ser promovido pelos nossos sindicatos.
A «sorjona» Câncio não conhece a vida quotidiana e a realidade profissional dos professores portugueses. Dos seus gastos e desgastes. Meta-se a caminho pelos nossos caminhos e, enquanto o faz, reflicta e cale-se! Publique depois, qualquer coisa de jeito!
Sem comentários:
Enviar um comentário