De Profundis
Nas Cartas ao DN, de 17DEZ, pág.6, o senhor R. Santos escreveu, a propósito da indignação/descontentamento dos professores: «Ter razão é juntar multidões? Era assim que Salazar enchia o Terreiro do Paço com as manifestações espontâneas, tal como agora o inimitável Mário Nogueira.» De acordo com este senhor, Mário Nogueira é um «capo», um «condottieri», um «duce», que com manifestações espontâneas, pagas por capitalistas, vai ocupar o Poder com base social de manobra nos professores, ou então já é o chefe de um Governo fascista/salazarento que precisa de manifestações de apoio no Terreiro do Paço de gente pobre e analfabeta, arrebanhada nas suas cidades e aldeias e transportada para o Terreiro do Paço às custas do seu Governo e estruturas organizativas? Este senhor R. Santos está fora do tempo, ignora que os professores são quem são, e fazem as suas manifestações conscientes do que querem, pagas pelas suas organizações e/ou por eles próprios.
As centenas de milhar de professores em greve, mais de 80% da classe profissional, entregaram nos cofres do Estado, nesse dia, mais de oito milhões de €. O Portugal salazarento é bem profundo e continua bem acompanhado por jornalistas responsáveis e formadores de opinião.
Nas Cartas ao DN, de 17DEZ, pág.6, o senhor R. Santos escreveu, a propósito da indignação/descontentamento dos professores: «Ter razão é juntar multidões? Era assim que Salazar enchia o Terreiro do Paço com as manifestações espontâneas, tal como agora o inimitável Mário Nogueira.» De acordo com este senhor, Mário Nogueira é um «capo», um «condottieri», um «duce», que com manifestações espontâneas, pagas por capitalistas, vai ocupar o Poder com base social de manobra nos professores, ou então já é o chefe de um Governo fascista/salazarento que precisa de manifestações de apoio no Terreiro do Paço de gente pobre e analfabeta, arrebanhada nas suas cidades e aldeias e transportada para o Terreiro do Paço às custas do seu Governo e estruturas organizativas? Este senhor R. Santos está fora do tempo, ignora que os professores são quem são, e fazem as suas manifestações conscientes do que querem, pagas pelas suas organizações e/ou por eles próprios.
As centenas de milhar de professores em greve, mais de 80% da classe profissional, entregaram nos cofres do Estado, nesse dia, mais de oito milhões de €. O Portugal salazarento é bem profundo e continua bem acompanhado por jornalistas responsáveis e formadores de opinião.
José Rebelo, Fernando Correia, Medeiros Ferreira, Villaverde Cabral e outros: esta «questão» da avaliação dos professores vai constituir um grande manancial de investigação para pós-graduações e mestrados em Comunicação Social e Sociologia Política...
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