quinta-feira, 20 de novembro de 2008

O Banco de Portugal (BdP) e os desempregados

Vem um relatório do BdP afirmar que o tempo de atribuição do subsídio de desemprego é generoso, impede a procura de trabalho, favorece a preguiça dos desempregados.
Estes funcionários superiores/relatores, altamente remunerados em salários, reformas e outras mordomias, ignoram que o subsídio de desemprego se situa em muitos casos abaixo do salário mínimo e terminado o seu prazo muitos jovens precários são sustentados por pais reformados com 500 euros. Em vez de ser encurtado, o tempo deste subsídio teria de ser alargado. Acontece também que há idosos a saírem de lares porque filhos ou familiares necessitam de gerir em casa a sua reforma, sem que o Estado os ajude... Estes funcionários superiores do BdP são socialmente insensíveis e intelectualmente preguiçosos porque o seu relatório deveria incluir uma proposta de formação/qualificação profissional dos desempregados de acordo com as necessidades do mercado. Para esta gente bastam as Novas Oportunidades. Que gente é esta?

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