segunda-feira, 27 de outubro de 2008

À mesa dos pobres

O total dos prejuízos/gastos causados à C.M. Lisboa pelos ex–administradores da Gebalis, Francisco Ribeiro, presidente, Clara Costa e Mário Peças, vogais, no período de FEV06/OUT07, está calculado em cerca de 200 mil € distribuídos por almoços, viagens com amigos e compra de objectos de luxo pessoais. Em almoços terão gastado 64 mil euros e em viagens 82 mil. O vogal Mário Peças pede meças a qualquer outro, pois ocupou este lugar desde 1995 até OUT07 e sobre os gastos perdulários no seu cartão de crédito ninguém deu por nada. Este vogal é o melhor exemplo do que é o PS na administração das empresas públicas.
Estes gastos sumptuários e má gestão agravaram o passivo da Gebalis de 4,6 milhões € para 9,6 milhões €.
Entretanto, o PS atrasa a promulgação do registo de procurações irrevogáveis, não quer legislação anticorrupção com seriedade, muito embora fale e fale sobre a actual crise. Aliás no Orçamento Geral de Estado (OGE) passou a admitir o financiamento dos partidos em dinheiro vivo...
Aproximam-se as eleições autárquicas e há que esclarecer os cidadãos de Lisboa sobre todos estes regabofes de atribuição de casas e gastos sumptuários de gente sem vergonha, que se locupleta à mesa dos pobres. Da CDU aguardo os esclarecimentos de Ruben de Carvalho e também de Carmona Rodrigues (Independente/PSD), de Lipari Pinto (PSD) e de Maria José Nogueira Pinto (CDS)...
Diz Paula Teixeira da Cruz ao Expresso, que a C.M. Lisboa «é um caso de Polícia». De facto é, mas até agora nenhum deles foi para a prisão, nem foi excomungado.
Em Lisboa, os almoços e outras prebendas são grátis.

Sem comentários: