A grande questão da Função Pública
Tem vindo o ministro Teixeira dos Santos a vangloriar-se quanto ao número dos funcionários públicos que tem despedido da Função Pública ou posto na prateleira. Mas, agora, assustou-se e não quer deixar que os técnicos superiores abandonem a função pública.
Não se percebe. Afinal, há um mercado livre do trabalho ou há um mercado estatal do trabalho aberto a uns e fechado a outros? Este senhor ministro das Finanças impede a saída destes funcionários qualificados da Administração, mas não lhes dá trabalho, nem os considera competentes em funções de alta responsabilidade com salário diferenciado, como aconteceu com aquele director-geral que veio da banca e voltou à banca e que só pode ter achincalhado todos os funcionários das Finanças. Tem acontecido que em nome de menos Estado/melhor Estado, sucessivos governos têm encomendado a consultores privados estudos prévios para decisões políticas... O senhor António Borges, PSD, capturou um estudo de projecções económicas no valor de milhões para o seu banco, cujos resultados foram uma nulidade. Estas encomendas de estudos a escritórios privados são uma afronta aos técnicos superiores do funcionalismo público, sem avaliação de competências, prémios, progressão na carreira, salários compatíveis e diferenciados.
Senhor ministro
A actual situação na Função Pública mostra indefinição de objectivos a cumprir, o sistema corre o risco de entrar em anomia.
Tem vindo o ministro Teixeira dos Santos a vangloriar-se quanto ao número dos funcionários públicos que tem despedido da Função Pública ou posto na prateleira. Mas, agora, assustou-se e não quer deixar que os técnicos superiores abandonem a função pública.
Não se percebe. Afinal, há um mercado livre do trabalho ou há um mercado estatal do trabalho aberto a uns e fechado a outros? Este senhor ministro das Finanças impede a saída destes funcionários qualificados da Administração, mas não lhes dá trabalho, nem os considera competentes em funções de alta responsabilidade com salário diferenciado, como aconteceu com aquele director-geral que veio da banca e voltou à banca e que só pode ter achincalhado todos os funcionários das Finanças. Tem acontecido que em nome de menos Estado/melhor Estado, sucessivos governos têm encomendado a consultores privados estudos prévios para decisões políticas... O senhor António Borges, PSD, capturou um estudo de projecções económicas no valor de milhões para o seu banco, cujos resultados foram uma nulidade. Estas encomendas de estudos a escritórios privados são uma afronta aos técnicos superiores do funcionalismo público, sem avaliação de competências, prémios, progressão na carreira, salários compatíveis e diferenciados.
Senhor ministro
A actual situação na Função Pública mostra indefinição de objectivos a cumprir, o sistema corre o risco de entrar em anomia.
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