domingo, 27 de julho de 2008

Justiça fiscal e
desenvolvimento económico

A actual crise económica e financeira só pode ser vencida em dois tabuleiros: o do combate à globalização da especulação financeira e na maior repartição da riqueza em cada país da União Europeia.
É preciso conjugar as propostas socialmente minimalistas do Governo, com as de Ulrich ( BPI) com a cobrança de 50% para as empresas com lucros acima dos 100 milhões de € e com a recente proposta dos empresários católicos a proporem uma subida da taxa de imposto sobre as grandes fortunas nos 45%.
Pinto de Balsemão, na Impresa, decidiu aumentar em 5% os salários dos seus trabalhadores abaixo dos 1.500 €.
Trata-se de uma maior justiça na repartição da riqueza, e estes empresários já terão percebido que o consumo e o mercado interno estimulam a economia e quem trabalha. Muito gostava eu, que as organizações económicas e sociais católicas se reunissem e pronunciassem sobre a actual situação económica e social.
A passagem do IVA de 21% para 20 % não é socialmente significativa quanto ao custo do consumo popular. Mais significativo seria actualizar o cabaz de compras e baixar os preços das mercadorias de consumo popular para 12% e 5%.
A saída da crise não assenta apenas no mercado externo, nem nas receitas restritivas do FMI. Há que controlar ganhos especulativos e dinamizar o mercado interno.

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