terça-feira, 17 de junho de 2008

Revoluções industriais e comportamentos responsáveis

As revoluções industriais, de um modo geral, sempre foram originadas por altas dos preços da energia utilizada, sua incapacidade de expansão e perda de produtividade. Estas conjunturas difíceis, foram favoráveis a capitais inovadores e a grupos sociais receptivos à inovação, gente capaz de efectuar raciocínios de custos comparativos e custos benefícios a médio prazo...
Desenvolveu a Honda um automóvel totalmente movido a hidrogénio com cinco protótipos já vendidos para os EUA. Como se sabe, o Japão é um país altamente
dependente dos derivados de petróleo... Dentro de dois a três anos estes automóveis estarão a ser comercializados...
Em Portugal as Universidades e Politécnicos e os seus engenheiros que desenvolvem projectos de novas energias aplicáveis a automóveis são praticamente ignorados pelo Estado e pelas grandes empresas privadas neste país das Descobertas.
Quem compra um carro a gás natural não tem posto de abastecimento na GALP, REPSOL ou BP. E o GPL continua discriminado. A Câmara da Ericeira foi multada pelo Estado por reciclagem ilegal de óleos. Foi premiada pela QUERCUS. A CP/REFER depende da via rodoviária para o abastecimento/diesel das suas locomotivas e fornecimentos a clientes. E a TAP no aeroporto de Lisboa depende da rodovia, no Sá Carneiro do Porto não e em Faro também não. E porquê esta confusão, senhores primeiro-ministro, ministros dos Transportes, Economia e Ciência? Portugal é um país ou uma manta de retalhos em infra-estruturas energéticas? É a vulnerabilidade do Estado. E agora, José Sócrates, que fazer?

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