Preços dos combustíveis e inovação tecnológica

Há pessoas a implantar GPL nos seus automóveis. Não se entende porque não aumentam os postos de abastecimento e não se acaba com a discriminação no estacionamento. Há Câmaras Municipais a recolherem e reciclarem óleos usados e a serem multadas por «má reutilização» do produto em transportes camarários (Ericeira). Outros particulares são multados por utilizarem óleo de batata frita...Também se pode utilizar um kit de banha de porco, mas atenção ao imposto na Alfândega. Podem esclarecer este imbróglio legislativo, quanto à utilização de biocombustíveis, senhores ministros e secretários de Estado? Incentiva- se ou multa-se?
Temos universidades e institutos politécnicos a fazer investigação aplicada a novas tecnologias no sector automóvel, algumas delas internacionalmente premiadas pelos projectos/modelos apresentados em energias alternativas.

Nesta nova época de uma subida inevitável dos preços petrolíferos, não se percebe que o ministro da Ciência, Mariano Gago, não avalie estes projectos e os incentive. E quanto à GALP porque não subsidia estes projectos inovadores? Percebe-se porque não...E as outras grandes empresas não subsidiam estes novos projectos universitários/politécnicos de poupança de energia automóvel, porquê? Onde está a ANAREC, a ANTRAL, o ACP e outras empresas do sector a participarem como mecenas nestes projectos científicos de novas energias aplicadas ao automóvel? Não basta apenas protestar quanto à subida dos preços dos combustíveis, é necessário participar em projectos de energias alternativas com resultados apenas a médio ou longo prazo.