Sangue, suor e lágrimas
e discriminação
Trata-se de mais uma preclara sentença dos nossos juizes/desembargadores. Que fazer com estes juizes? Foi despedido um cozinheiro com HIV, que trabalhava num hotel de Lisboa. Terá este hotel sido informado por um médico do Trabalho. O tribunal da Relação de Lisboa recusou o recurso do cidadão e confirmou a sentença do tribunal de Trabalho. Estes desembargadores desprezaram dois pareceres de médicos especialistas e escreveram na sua sentença que a doença pode ser transmitida por sangue, saliva, suor e lágrimas... Sentença exemplar! Em sexo oral serão 5 casos em 100 mil... Claro que há que ter cuidado com a troca indiscriminada de seringas, mas a resistência dos guardas prisionais é espectacular... Adiante. Trata-se, portanto do sangue, do sémen e do leite contaminado na transmissão da doença.. E quanto ao sangue numa transfusão, nem sequer se verificam 100% de probabilidades de transmissão do HIV.
Estes senhores desembargadores com a influência ideológica da sua sentença, apenas contribuíram para a manutenção secular do obscurantismo e discriminação social do nosso povo, conservador e reaccionário de raiz.
Estes senhores juizes vão ficar impunes da sua sentença e nunca serão penalizados nas suas carreiras. Serão sempre julgados inter-pares, corporativamente. E nada será publicado quanto a penalizações/promoções. É mais uma sociedade secreta em Portugal. E se forem funcionalizados? Seriam penalizados na carreira? E se continuarem independentes, como querem, continuarão impunemente a sentenciar barbaridades destas? E outras, muitas outras sentenças, que conhecemos sem penalizações na carreira?
Acrescento a Ordem dos Médicos. Quem denunciou o HIV do cozinheiro ao Grupo Sana Hotels? Não há sigilo profissional? Este processo corre na justiça há muito tempo e a Ordem dos Médicos não sabe de nada, nem move processo ao médico/ bufo, que infringiu o Código Deontológico e informou a cadeia hoteleira da doença do cozinheiro.
e discriminação
Trata-se de mais uma preclara sentença dos nossos juizes/desembargadores. Que fazer com estes juizes? Foi despedido um cozinheiro com HIV, que trabalhava num hotel de Lisboa. Terá este hotel sido informado por um médico do Trabalho. O tribunal da Relação de Lisboa recusou o recurso do cidadão e confirmou a sentença do tribunal de Trabalho. Estes desembargadores desprezaram dois pareceres de médicos especialistas e escreveram na sua sentença que a doença pode ser transmitida por sangue, saliva, suor e lágrimas... Sentença exemplar! Em sexo oral serão 5 casos em 100 mil... Claro que há que ter cuidado com a troca indiscriminada de seringas, mas a resistência dos guardas prisionais é espectacular... Adiante. Trata-se, portanto do sangue, do sémen e do leite contaminado na transmissão da doença.. E quanto ao sangue numa transfusão, nem sequer se verificam 100% de probabilidades de transmissão do HIV.
Estes senhores desembargadores com a influência ideológica da sua sentença, apenas contribuíram para a manutenção secular do obscurantismo e discriminação social do nosso povo, conservador e reaccionário de raiz.
Estes senhores juizes vão ficar impunes da sua sentença e nunca serão penalizados nas suas carreiras. Serão sempre julgados inter-pares, corporativamente. E nada será publicado quanto a penalizações/promoções. É mais uma sociedade secreta em Portugal. E se forem funcionalizados? Seriam penalizados na carreira? E se continuarem independentes, como querem, continuarão impunemente a sentenciar barbaridades destas? E outras, muitas outras sentenças, que conhecemos sem penalizações na carreira?
Acrescento a Ordem dos Médicos. Quem denunciou o HIV do cozinheiro ao Grupo Sana Hotels? Não há sigilo profissional? Este processo corre na justiça há muito tempo e a Ordem dos Médicos não sabe de nada, nem move processo ao médico/ bufo, que infringiu o Código Deontológico e informou a cadeia hoteleira da doença do cozinheiro.
Perante estas circunstâncias e decisões vergonhosas de certos juizes e médicos bem defendidos pelas suas corporações medievais, os nossos me(r)dosos governantes nada comentam, mostram medo perante a Comunicação Social e nem sequer tomam medidas quanto à diminuição dos privilégios anacrónicos destas instituições.
Vivemos num pantanal, disse alguém, e quem se mete nele afoga-se ou então foge.
Vivemos num pantanal, disse alguém, e quem se mete nele afoga-se ou então foge.
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