A Feira Popular
Oferecem-se computadores a preço barato a professores e alunos. Oferecem-se novas oportunidades para o desemprego. O «e-governament» ocupa um bom lugar a nível internacional. De fora fica decerto a Justiça.
É o choque tecnológico, que vamos tendo.
Aguardo que se construa uma, uma, apenas uma escola «inteligente» com a aplicação curricular das novas tecnologias e que em algumas escolas secundárias sejam instalados laboratórios actualizados de física e química, oficinas computadorizadas de desenho industrial, de maquinaria aplicada a novas indústrias, a novas técnicas contabilísticas. Esta é a formação profissional de que precisamos: oficinas de técnicas industriais aplicadas, de acordo com a procura regional, nacional e global. Este investimento é muito caro e aleatório porque nunca haverá, mesmo conjunturalmente, correspondência entre mercados de procura e oferta, mas temos de o fazer.
Infelizmente, em termos de formação escolar profissional pública, nenhum destes objectivos está programado, nem existe. Na maioria das nossas escolas o que existe são choques ambientais: eléctricos, virais e até cancerígenos. E técnicas oficinais obsoletas.
Portugal é uma autêntica Feira Popular. Continuamos a brincar aos carrinhos de choque.
Oferecem-se computadores a preço barato a professores e alunos. Oferecem-se novas oportunidades para o desemprego. O «e-governament» ocupa um bom lugar a nível internacional. De fora fica decerto a Justiça.
É o choque tecnológico, que vamos tendo.
Aguardo que se construa uma, uma, apenas uma escola «inteligente» com a aplicação curricular das novas tecnologias e que em algumas escolas secundárias sejam instalados laboratórios actualizados de física e química, oficinas computadorizadas de desenho industrial, de maquinaria aplicada a novas indústrias, a novas técnicas contabilísticas. Esta é a formação profissional de que precisamos: oficinas de técnicas industriais aplicadas, de acordo com a procura regional, nacional e global. Este investimento é muito caro e aleatório porque nunca haverá, mesmo conjunturalmente, correspondência entre mercados de procura e oferta, mas temos de o fazer.
Infelizmente, em termos de formação escolar profissional pública, nenhum destes objectivos está programado, nem existe. Na maioria das nossas escolas o que existe são choques ambientais: eléctricos, virais e até cancerígenos. E técnicas oficinais obsoletas.
Portugal é uma autêntica Feira Popular. Continuamos a brincar aos carrinhos de choque.
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