A perenidade dos juizes dos tribunais plenários
A Ordem dos Advogados promoveu, por proposta do movimento Aqui não há Memória, um colóquio sobre os tribunais plenários que julgavam os presos políticos.
Era um «mundo concentracionário, absurdo e kafkaniano, totalmente arbitrário»
referiu José Augusto Rocha, advogado de dezenas de presos políticos (Público, 25JUN).
Estes juizes davam como provado tudo o que vinha no relatório da PIDE, não ouviam os médicos desta polícia, admitiam a proibição de advogados de defesa durante os interrogatórios pidescos. Estes juizes passaram incólumes o 25ABR, prosseguiram as suas carreiras e os seus nomes nunca foram divulgados. Aqui Não Há Memória. Coisa espantosa!
Era um «mundo concentracionário, absurdo e kafkaniano, totalmente arbitrário»
referiu José Augusto Rocha, advogado de dezenas de presos políticos (Público, 25JUN).
Estes juizes davam como provado tudo o que vinha no relatório da PIDE, não ouviam os médicos desta polícia, admitiam a proibição de advogados de defesa durante os interrogatórios pidescos. Estes juizes passaram incólumes o 25ABR, prosseguiram as suas carreiras e os seus nomes nunca foram divulgados. Aqui Não Há Memória. Coisa espantosa!
1 comentário:
Que fazer do passado, mesmo errado?
O que mais me aflige é pensar quantos seriam, hoje, capazes de fazer o mesmo mal as circunstâncias mudassem! Que oportunidade perdida de ensinar às crianças a ter sentido crítico, a usufruir da cidadania participante, a lutar por ideais e, sobretudo, por aquele ideal universal que é a ética!
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